Sabe qual é um dos principais erros que as pessoas cometem quando são jovens?
É achar que aqueles 30 ou 40 anos que ainda faltam para chegar à Terceira Idade - ou seja, ultrapassar a barreira dos 60 anos - vão demorar muito para passar.
Por essa razão, elas acham que podem se preocupar somente com o agora e deixar para pensar mais tarde em coisas como construir sua aposentadoria para desfrutar de um futuro tranquilo quando estiverem mais velhas.
Mas esse é um engano muito perigoso, pois o tempo passa rápido como o estalar de dedos.
A verdade é que, quanto mais cedo a pessoa começar a se preocupar em garantir sua segurança financeira para esse futuro que parece distante, mais suave é o caminho para chegar até ele.
Dessa forma, poderá desfrutar a tranquilidade de um período que deve ser destinado a apenas aproveitar as coisas boas da vida, depois de tantos anos de uma vida ativa e produtiva.
Uma das maneiras mais eficientes de garantir o sossego que se deseja para a aposentadoria é investir o quanto antes em planos de previdência complementar. Neste artigo, vamos mostrar o que são esses planos e de que forma você pode construir aquele futuro que tanto sonha. Continue com a gente!
O que é previdência complementar?
A previdência complementar é um tipo de investimento de longo prazo que tem como principal objetivo completar o valor da previdência pública pago pelo INSS quando a pessoa já cumpriu os requisitos para a sua aposentadoria.
Existem dois tipos de previdência complementar. A previdência fechada, também conhecida como fundo de pensão, é aquela em que a empresa em que a pessoa trabalha oferece este benefício a seus funcionários.
A previdência aberta, por sua vez, a pessoa contrata o benefício em uma agência bancária, sendo ela própria a responsável por realizar os depósitos mensais que irão render juros ao longo do tempo.
Como a previdência complementar funciona?
De maneira simplificada, a pessoa informa à instituição bancária sua data de nascimento, com quantos anos quer se aposentar e qual valor deseja receber todos os meses a partir daquela idade.
O banco auxilia no cálculo com base nas informações recebidas, definindo quanto deve ser investido todos os meses para garantir a renda esperada na aposentadoria.
Para entender melhor, vamos exemplificar. Imagine duas pessoas com idades diferentes que pretendem se aposentar com uma renda vitalícia de R$ 8 mil quando completarem 60 anos: João tem 20 anos e Pedro tem 35 anos.
Neste exemplo hipotético, vemos que João está disposto a investir seu dinheiro durante 40 anos (o equivalente a 480 meses) para ter uma renda complementar de R$ 8 mil, enquanto Pedro tem apenas 25 anos de contribuição (300 meses) para obter o mesmo benefício.
Numa situação como essa, o banco faz os cálculos relacionados aos juros aplicados e expectativa de inflação futura nas próximas décadas e indica que, no caso de João, a contribuição (ou investimento) mensal deve ser, por exemplo, de R$ 100, enquanto que Pedro deverá contribuir (ou investir) R$ 280 por mês.
E por que existe essa diferença?
Este é o grande pulo do gato da previdência complementar como investimento de longo prazo: a diferença do tempo de contribuição (40 x 25 anos) e o que o mercado financeiro chama de “juros sobre juros”.
Quando João faz o primeiro aporte de R$ 100, os juros mensais incidem sobre esse valor (por exemplo, 1% ao mês). No mês seguinte, fará o segundo aporte, e os juros mensais irão incidir sobre os R$ 101 resultantes do primeiro mês, e assim sucessivamente.
Pode parecer pouco, mas ao final dos 480 meses os juros que incidem nos recursos efetivamente investidos mensalmente somados aos juros que incidem sobre os valores obtidos através dos juros dos meses anteriores transformam todo o investimento em uma grande “bola de neve”.
O rendimento alcançado ao longo do tempo permitirá que João garanta uma aposentadoria tranquila, tendo investido um valor pequeno todos os meses ao longo de sua vida.
Pedro alcançará um resultado semelhante. No entanto, por ter apenas 25 anos para poder contribuir, precisa investir um valor mensal maior durante um período de tempo menor do que João, para conseguir alcançar a meta que deseja aos 60 anos de idade.
Quais são os benefícios de investir em previdência complementar?
A previdência complementar traz alguns benefícios importantes em relação a outros tipos de investimentos financeiros.
Entre os principais, estão:
1) Investimento com foco no longo prazo:
A previdência complementar é o investimento ideal para quem tem objetivos de longo prazo, como garantir ter uma aposentadoria tranquila em termos financeiros.
A manutenção dos recursos em carteira ao longo do período de contribuição traz como vantagens a diminuição das alíquotas do Imposto de Renda com o passar do tempo, ao contrário do que acontece com outras modalidades de investimento financeiro.
Dessa forma, a pessoa garante mais recursos na hora de receber a renda complementar após se aposentar.
2) Estímulo ao hábito de poupar:
Quem tem dificuldade em se planejar para economizar dinheiro todos os meses, principalmente no longo prazo, o estímulo à poupança é uma das grandes vantagens da previdência complementar.
Os bancos facilitam a vida do investidor ao colocar o valor dos aportes mensais em débito automático. Dessa forma, a pessoa deve se organizar para ter o valor disponível na sua conta todos os meses no dia do aporte.
Assim, não utilizará o dinheiro para outros fins, como compras não planejadas. O risco de não cumprir com seu planejamento financeiro diminui drasticamente com essa “poupança forçada”.
Invista em conhecimento para garantir o seu futuro
Da mesma forma que investir em previdência complementar é uma excelente maneira de assegurar uma renda certa para a aposentadoria, buscar novos conhecimentos hoje é a melhor forma de aumentar suas chances de pleitear aumento salarial ou buscar novas oportunidades profissionais.
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